Conheça o esportista homenageado pelo Google. Ele salvou 8 pescadores

Duke Kahanamoku foi campeão olímpico e é considerado o pai do surfe moderno

Quem acessar o Google nesta segunda-feira irá encontrar uma homenagem a um norte-americano que fez história nas Olimpíadas, é considerado o pai do surfe moderno e teve um dia de herói ao salvar pescadores. O havaiano Duke Kahanamoku morreu em 1968, mas é exaltado pelo mundo do esporte até hoje. E fez por merecer nos mares e piscinas.

Nascido no Havaí em 1890, Duke comemoraria 125 anos nesta segunda-feira, motivo que lhe rendeu a homenagem do Google. A página principal do site tem uma prancha estilizada e a imagem de seu rosto à frente de uma paisagem havaiana. Duke se dedicou ao surfe desde pequeno e ajudou a difundir o esporte pelo mundo.

Nas praias de Waikiki, ele pegava ondas usando uma prancha de madeira de cinco metros de comprimento. Tanto tempo no mar fez dele um ótimo nadador. O mundo soube disso em 1912, nas Olimpíadas de Estocolmo, onde ganhou a medalha de ouro nos 100m livre e a prata no revezamento 4x200m livre.

Nos Jogos de 1920 e 1924, mais três medalhas: duas (ouro e prata) nos 100m livre e outra de ouro no 4x200m livre. O sucesso na natação contribuiu para o sucesso do surfe. Antes mesmo de se aposentar das piscinas, Duke passou a viajar pelo mundo para difundir o surfe. Austrália e Califórnia, hoje duas potências do esporte, fizeram parte do seu roteiro.

Foi na Califórnia, inclusive, que ele teve um dia de super-herói. Em 1925, com 35 anos, Duke usou sua prancha e sua experiência no mar para resgatar oito pescadores cujo barco havia virado. Outros dois surfistas salvaram mais oito homens. Os demais 17 tripulantes da embarcação morreram no acidente.

Tantas histórias renderam ao havaiano destaque em outra profissão: o cinema. Foram 18 filmes, entre documentários e curtas, em alguns atuando como ele mesmo. Duke Kahanamoku morreu em 1968, aos 77 anos, vítima de um infarto. Milhares de admiradores acompanharam a cerimônia em que suas cinzas foram jogadas no mar do Havaí. Mas as homenagens continuam até hoje.

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